O que é o tempo? Se ninguém pergunta isso, eu não me pergunto, eu o sei; mas se alguém me pergunta e eu quero explicar, eu não o sei mais.
(Agostinho de Hipona)

sexta-feira, 29 de abril de 2011

O Nascimento dos Estados Unidos da América

Os Estados Unidos da América é sem duvida alguma o país mais influente do globo e é também aquele que, de uma maneira ou de outra, influi na economia e na política internacional. Mas não foi sempre assim. Ele, antes de ser o todo-poderoso, teve de moldar seus preceitos, costumes, sua nada pacata sociedade e sua própria política. Para nós é estranho – e frequente – pensar nos Estados Unidos como um país pronto, moldado e esculpido por “anjos da liberdade”. Um país que veio num púlpito de ouro maciço, em primeiro lugar, para ser a eterna potência do mundo futuro. A história dos Estados Unidos, para mim, é uma das mais belas, interessantes e intrigantes de toda a era moderno-contemporânea.

Tudo começa na grande colônia inglesa do Novo Mundo. Uma simples colônia? Não, na verdade eram 13 no total. Dentre todas elas podemos citar no sul a Geórgia, Carolina do Sul, Virgínia e Maryland. Já no norte teríamos New Hampshire, Nova York, Massachusetts, Connecticut, entre outros. Porém, cinco mil quilômetros dali, o Império Britânico chefiado pelo rei George III, começava a “se estranhar” com a nova geração de colonos rebeldes. Colonos que iriam mudar para sempre o destino daquele povo.

Apesar de ter vencido a famosa Guerra dos Sete Anos (1756-1763), a Inglaterra ficou atolada em dividas. Sua única esperança era extrair ainda mais de suas novas terras na América (mais impostos e matéria-prima). Novas leis como a do Selo, do Açúcar e do Chá (exigindo que todos os documentos e jornais americanos deveriam possuir o selo britânico, afetando o comércio de açúcar e ficando com o monopólio dos comerciantes e produtores de chá) foram deixando os rebeldes da América do Norte irritadíssimos. Aconteceu então, como resultado disso tudo, a grande revolta no porto de Boston. Na calada da noite, colonos destruíram milhares de mercadorias inglesas que tinham passado a madrugada nos barcos. Esse evento inicial é também conhecido como Tea Party ou Festa do Chá. Graças à revolta dos colonos no porto, outros se moveram contra as barbáries britânicas redigindo a primeira Declaração dos Direitos, exigindo de uma ver por todas, a tão sonhada liberdade entre os viventes da região.

A batalha foi grande. A Guerra da Independência tinha estourado em quase todos os cantos do país. Milhares perderam suas vidas. A população norte-americana, liderada pelo general e futuro primeiro presidente George Washington, foi à luta contra a Inglaterra. A França de Luís XVI foi uma grande aliada para essa gloriosa conquista. Sem a ajuda do exército francês e do aristocrata e general, Marquês de La Fayette, a guerra não teria sido a mesma. No amanhecer do dia 04 de Julho de 1776 eles conquistaram então a tão sonhada liberdade, igualdade e fraternidade (lema da maçonaria, dos iluministas e dos futuros revolucionários franceses). Por fim, foi redigida pelo iluminista e republicano Thomas Jefferson e assinada pelos treze signatários, a Declaração de Independência.

Não podemos esquecer de maneira nenhuma da Maçonaria. A sociedade secreta ajudou politicamente tanto durante a guerra quanto durante as reuniões entre intelectuais iluministas. Maçons brilhantes como Benjamin Franklin, John Hancock, Joseph Hewes, William Hooper, entre outros, assinaram o famoso documento de independência. A Armada Continental, a organização do exército norte-americano e francês e até mesmo a famosa Festa do Chá foram programadas e sistematicamente organizadas dentro de lojas maçônicas. Os generais de George Washington, o próprio Marques de La Fayette, Thomas Jefferson (mesmo que ligado indiretamente), Benjamin Franklin, Paul Revere e o próprio primeiro presidente eram e ainda são considerados os mais influentes e poderosos maçons de toda a História. Podemos ver claramente a influência da maçonaria nos Estados Unidos. Seus mistérios e símbolos ainda continuam reluzentes em vários pontos do país, inclusive na futura capital que então se formaria: Washington DC.

Colaborando para o começo da maior revolução política da História, a Revolução Francesa, também ajudando a exterminar o Antigo Regime europeu e, futuramente, estimulando ações políticas semelhantes em toda a América, os fracos colonos fujões de uma Inglaterra perigosa se transformaram em grandes soldados da liberdade em um novo continente, moldando para todo o sempre os séculos que então se seguiriam.

Luis Felipe Machado de Genaro

6 comentários:

  1. muito lindo i am from brasil

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  2. deu me imenso jeito no trabalho de historia

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  3. Muito Bom..
    Mais É Grande De Mais Era Bom Um Resuinho Ae Ner..
    Xegadinho..kkkk
    Mais Ficou Otimo.. D+

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  4. Quem roubou o território aos índios nativos?

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