O que é o tempo? Se ninguém pergunta isso, eu não me pergunto, eu o sei; mas se alguém me pergunta e eu quero explicar, eu não o sei mais.
(Agostinho de Hipona)

sexta-feira, 19 de abril de 2013

A Itararé que temos para a Itararé que queremos


   

Renovação. Essa é a palavra que paira sobre as ruas e bairros da “nova cidade de Itararé”. No último dia 11, tivemos a constatação de que a estagnação nos gabinetes públicos desde o início do ano não persistiu e não mais persistirá. A prefeita Cristina Ghizzi, ao se dirigir à população através da rádio do Clube AM, demonstrou transparência e seriedade ao concluir o oportuno Plano dos 100 dias, projeto norteador dos primeiros quatro meses de sua gestão. Merece crédito sua iniciativa de reestruturar os pilares da cidade – extorquida e abandonada pela gestão anterior – assim como os resultados por ela alcançados. Resultados positivos, o que torna necessário que todos os cidadãos tomem conhecimento.
    Segundo o documento disponível pela prefeitura, logo quitada a dívida colossal com a receita federal, algo que impossibilitava a cidade de receber recursos das esferas estadual e federal, sem contar a dívida milionária herdada da gestão anterior, projetos, convênios e planos começaram a ser colocados em prática por uma nova equipe, capacitada, engajada e motivada, frente a uma cidade estanque, carecida de grandes reformas. 
    Reorganizou-se a segurança pública; reergueu-se a Barreira; projetou-se uma nova Biblioteca Municipal; adquiriram-se novos veículos de uso coletivo para instituições como a Polícia Municipal e o Corpo de Bombeiros; regularizou-se o aterro sanitário; realizaram-se projetos sociais como a “Prefeitura Itinerante”; e a informatização do Paço Municipal através da internet. Há idealizações também nas áreas da educação, da agricultura, esporte, saúde e urbanismo. Projetos envoltos de trâmites e licitações que futuramente se concretizarão, pois já estão traçados e bem desenvolvidos. 
    Em meio a transformações benéficas nas mais variadas esferas se projeta nos bastidores uma oposição caolha. “Oposição” não apenas nos moldes políticos, algo que é necessário, mas em grupos e indivíduos que pensando individualmente e amparados por seus próprios interesses, esbravejam e discursam criticando destrutivamente, distorcendo fatos e reconstruindo suas próprias e maléficas versões. Através de medíocres periódicos e grupos nas redes sociais, tomam forma “espetáculos corriqueiros” que encontram quase sempre dois ou três desocupados que aplaudem suas teatralidades.
    Em suma, tal plano foi apenas o início. Problemas das mais variadas naturezas, obviamente, sempre existirão. A fiscalização e o trabalho tornam-se uma constante – algo evidente no discurso da prefeita. Fazendo a nossa parte, simbolicamente, o Plano dos 100 dias se estenderá. Talvez um dia a Itararé que temos torne-se a Itararé que queremos, e creio eu que nas mãos certas ela não custará a chegar.

Fonte: Jornal Itararé News, Coluna: Escritos de História e Política. Edição 019.

Nenhum comentário:

Postar um comentário