O que é o tempo? Se ninguém pergunta isso, eu não me pergunto, eu o sei; mas se alguém me pergunta e eu quero explicar, eu não o sei mais.
(Agostinho de Hipona)

sexta-feira, 7 de junho de 2013

A Audiência Pública na Câmara Municipal: a oposição, os críticos e a realidade.

      Atualmente o uso “equivocado” da internet nos meios itarareenses acabou se tornando uma ferramenta usada pelos “críticos” da atual gestão como fonte de boatos esdrúxulos travestidos de verdades absolutas. Ali jaz uma “oposição” temerosa, sensacionalista e interesseira, mas principalmente onde o perigo do regresso se intensifica – vide os mais patéticos e perniciosos grupos e comunidades no Facebook. 
    Porque uma gestão que se propôs trabalhar, administrar com seriedade, quitar todas as dívidas pendentes, prometeu a transparência e a renovação é atacada desta forma? Será que esses mesmos “críticos” conhecem a história recente de nosso município? Das falcatruas, da corrupção, rombos financeiros, incapacidade e falta de transparência da década que se passou?   
      Com isso, no dia 28 de maio realizou-se na Câmara Municipal uma audiência pública com secretários e coordenadores, a prefeita e seu vice, com o intuito de levar à população os progressos realizados no primeiro quadrimestre de 2013. Diferentemente da desinformação gritante que transitava pela internet, principalmente dos que não compareceram, a apresentação não foi “técnica”, demorada e muito menos maçante: em menos de uma hora, através de tópicos centrais e fotografias – principalmente da frota de carros, outrora abandonada, hoje já em restauros e em funcionamento – explicou-se os avanços nas diferentes coordenadorias, nos serviços gerais prestados para os munícipes, nos projetos futuros e no árduo trabalho da secretaria de Finanças, que teve a missão de reconstruir uma fonte que não mais jorrava, devido à incompetência (ou esperteza) de administrações anteriores.
      Ora, a audiência era oficialmente pública. Voltemos então ao significado da palavra: “público” é o que se refere ao povo em geral, o que é do interesse de todos. Estranho. Mesmo divulgado, os espectadores foram quase nulos. Onde estavam os vereadores da oposição? Os donos dos “grandes” órgãos de imprensa? E os empresários “preocupados” com o futuro da cidade? E os críticos? É fácil manifestar-se por detrás de seus computadores e acomodados em seus sofás, não é mesmo? 
A Itararé que temos mostrou-se em poucos meses que pode ser a Itararé que queremos. No entanto, ou mudamos nossos hábitos e costumes, deixando para trás o conformismo e a total alienação política, ou as mudanças não se concretizarão. É como escreveu Bertold Brecht, “o pior analfabeto é o analfabeto político”. E esse, meu caro leitor, é o pior de todos!

Fonte: Jornal Itararé News - Coluna "Escritos de História & Política" - 05/06/2013

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