O que é o tempo? Se ninguém pergunta isso, eu não me pergunto, eu o sei; mas se alguém me pergunta e eu quero explicar, eu não o sei mais.
(Agostinho de Hipona)

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Itararé: Tempo de mudanças, perigos à vista

Nos últimos seis meses, o município de Itararé vivenciou um conjunto de reformas e uma restauração nos âmbitos político, urbano, cultural, turístico, entre outros, que poucas vezes se registrou nos anais de sua história.

Uma cidade que há mais de uma década foi palco de oligarquias regionais poderosas, herança de um coronelismo secular; lideranças políticas mal instruídas, corporificadas nos mais inescrupulosos representantes do povo; as tradicionais famílias midiáticas, que desde sempre controlam, modelam e filtram a informação de acordo com seus próprios interesses; e como resultado dessa mescla putrefata, de ignorância e submissão, habitantes destituídos de qualquer indagação crítica, ponto de vista ou anseio por mudanças. Contudo, isso mudou. Ou melhor, está mudando.

Afinal de contas, uma “herança maldita” não se dissipa de nossa mentalidade tão fácil, principalmente quando indivíduos sedentos pelo status quo ainda rememoram esse passado de obscurantismo, interesse, corrupção e desconhecimento. Mesmo a administração atual – sua prefeita, vice-prefeito, secretários e coordenadores – demonstrando total potencialidade, transparência e engajamento nas mais diferentes pastas, sem contar a grande maioria da população em compasso com essas mesmas transformações, novas “oligarquias”, grupos e facções tomam forma, se articulam projetando um futuro em que estarão novamente no poder.

Outros parecem fazer o impossível para conquistar a fama e o prestígio. Mas nos bastidores passam por cima de tudo e todos, sustentando uma hipócrita aparência de zelo e preocupação para com o município, problemas e população.

Há algumas semanas discorri a respeito dos inimigos íntimos de Itararé. Interesseiros de longa data que mediante uma imprensa medíocre, as redes sociais e outros veículos de informação, visam o ataque destrutivo contra a prefeitura administrada por Cristina Ghizzi e José Eduardo. Empresários, ‘jornalistas’, alguns políticos e uma dúzia de desocupados, como qualquer outro grupo de conspiradores, não caminham juntos, se detestam, mal se conhecem, mas no fundo almejam o mesmo: o fim de uma gestão séria e competente, que não desvie verbas e trate com zelo o dinheiro público.

Em uma de suas recentes entrevistas Cristina Ghizzi utilizou o conceito “golpe branco” para se referir à ação baixa de seus opositores. Não tenho dúvidas que este mesmo golpe está hoje em andamento. E temos que fazer de tudo para ele seja imediatamente abortado.

Fonte: jornal Itararé News, Coluna "Escritos de História & Política"

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